Sete são os poemas que eu cometi
enquanto os meus olhos de borboleta
choravam a vastidão verde e seus cavalos alados.
Sete poemas eu escrevi
porque o meu coração estava aberto
e de dentro dele um rio e seus gametas
feito peixes luminosos.
Sete goles de absinto, sete ramos de alecrim, sete brasas ardentes
queimam a língua e resguardam os segredos.
Sete poemas eu escrevi
em paredes carcomidas e submersas.
imagem: Engenho Verde _ PE
Aquarela sobre papel Canson
Luciah Lopez
Lindo poema!
ResponderExcluirObrigada Lucia Chataignier. Grande abraço!!
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