terça-feira, 6 de agosto de 2019

SETE POEMAS


Sete são os poemas que eu cometi
enquanto os meus olhos de borboleta 
choravam a vastidão verde e seus cavalos alados.
 Sete poemas eu escrevi 
porque o meu coração estava aberto
e de dentro dele um rio e seus gametas
 feito peixes luminosos.
Sete goles de absinto, sete ramos de alecrim, sete brasas ardentes 
queimam a língua e resguardam os segredos.
Sete poemas eu escrevi
em paredes carcomidas e submersas.



imagem: Engenho Verde _ PE
Aquarela sobre papel Canson
Luciah Lopez

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